terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mero Acaso Rotineiro

Noites absurdamentes gélidas e tórridas simultaneamente, corrompidas por taças de vinho barato.
Da janela se vê os transeuntes madrugadores na calçada, e nos prédios vizinhos, parcas luzes acesas.
Bom mesmo era o tempo em que as noites eram noites gratificantes, em que não se tinha hora pra dormir nem pra acordar. Não havia ordem para os fatos, eles apenas ocorriam como se fossem mero acaso.
Rotina.

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